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Amigas: são as irmãs que escolhemos!

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Esta turma sabe valorizar as emoções!

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Papai do Céu



Papai do céu criou tudo que existe
Com a energia do amor,
A luz que alegra o triste,
Natureza em esplendor!


A força da onda do mar,
As conchas e os peixinhos,
A areia para brincar,
Fez também os passarinhos!


Criou o sol radiante,
Noites claras de luar!
Universo tão gigante,
Céu de estrelas a brilhar!


Animais grandes,pequenos...
Ferozes ou brincalhões!
O mundo ficou sereno,
Com diferentes feições!


Florestas,campos e prados,
Flores de diversas cores!
Rios que correm prateados,
Refrescam nossos suores!


Papai do céu nos criou também
Pra cuidar da natureza
Ao planeta fazer bem,
Preservar sua beleza!

Anne Lieri
http://menina-voadora.blogspot.com

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Hino à Amizade




Vou te ofertar

Na doçura da amizade

Estrelas que não se pode contar,

Mas que contarão

Nossas velhas histórias,

Elas brilharão

Como milhões de pirilampos

Em noites escuras...

Florirão

Como centenas de flores do campo

E falarão

Das nossas aventuras,

Dos caminhos

Que tivemos que passar

E dos mares que atravessamos,

Das barras que seguramos,

Do quanto viajamos em sonhos

À terras distantes

Buscando felicidade.

Dirão

Das noites sem lua

Em que você foi meu luar

Dos dias sem riso

Em que você foi meu sorriso...

E que quando eu pensei

Que não restava mais nada,

Você foi minha estrada,

Minhas mãos e minhas pernas,

Pra que eu pudesse caminhar.

E que quando fui embora

Seus olhos choraram sozinhos

Porque não quiseram me ver partir.

Tudo minhas estrelas

Vão te lembrar,

Mas que te lembrem,

Sobretudo,

É que não te esqueço,

Que você ainda é,

Por vezes,

Meus braços e minhas pernas

E um lindo luar,

Que enfeita minha vida,

Uma amizade tão querida,

Tão difícil de se esquecer,

Tão fácil de se guardar

Uma pessoa tão linda,

Tão fácil de se amar.

___________________
Letícia Thompson

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Seja!


Quero que sejas pra mim como o vento
Que me toca de leve
E suavemente,
Que me refresca a alma,
Que me acaricia os cabelos com calma
E faz abrigo no meu coração.


Quero que sejas como a chuva,
Que ansiosa dessa espera,
Se joga das nuvens
E renasce em mim,
Me toma inteira...
Ah! Se fosses como a chuva!...
Deus meu! Quem me dera!

Quero que sejas como um lago
Ou como as águas do rio,
Que entre milhões de afagos,
Acaba aninhado em meus braços
E livra meu corpo do frio.

Que sejas como a ave do céu,
Entoando uma linda cantata,
Ou sejas milhares de pássaros
Unidos em um único brado
Erguendo a mim serenatas...

Que sejas uma flor única
Que nasce sem ninguém notar,
Que venha ornar meus cabelos,
Perfumar meu corpo inteiro,
Sonhando em me amar.

Que sejas um peixe vadio,
Que, levado por águas tranqüilas
Procurando ver meu sorriso,
Fica louco, perde o siso,
Busca em mim seu paraíso.

Que sejas um poeta,
Um simples e grande poeta,
Que fazendo poesias ao vento
Faz nascer em mim a chama,
Esse fogo que me consome
Fazendo de ti simplesmente...
Meu homem!

Letícia Thompson

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O velho do espelho


Por acaso, surpreendo-me no espelho: quem é esse
Que me olha e é tão mais velho do que eu?
Porém, seu rosto...é cada vez menos estranho...
Meu Deus, Meu Deus...Parece
Meu velho pai - que já morreu!
Como pude ficarmos assim?
Nosso olhar - duro - interroga:
"O que fizeste de mim?!"
Eu, Pai?! Tu é que me invadiste,
Lentamente, ruga a ruga...Que importa? Eu sou, ainda,
Aquele mesmo menino teimoso de sempre
E os teus planos enfim lá se foram por terra.
Mas sei que vi, um dia - a longa, a inútil guerra!-
Vi sorrir, nesses cansados olhos, um orgulho triste...

Mário Quintana

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Amigos são poemas



Os verdadeiros amigos são a poesia da vida. Eles enchem nossos dias de cores, rimas e risos e nos seguram a mão quando caminhar parece difícil.


Eles nos mostram que mesmo em dias nublados o sol está no mesmo lugar e nos ensinam que a chuva pode ser uma canção de ninar nas noites solitárias e vazias.


Um amigo é alguém que nunca nos deixa só, mesmo quando não pode estar presente, pois sabemos que um pedacinho do seu coração está conosco.


Um amigo é alguém que pensa na gente mesmo sendo separado por mil mares, é alguém por quem a gente sabe que vale a pena viver.


Um amigo nem sempre diz sim quando dizemos sim e não quando dizemos não, mas ele vai nos fazer entender com mais clareza aquilo que não conseguimos entender sozinhos.


Um amigo é um bem precioso que devemos não deixar guardado numa caixinha de jóias para usá-lo quando precisamos, mas tê-lo sempre presente junto a nós, mostrando ao mundo que riqueza mesmo é ter um verdadeiro amigo.

Letícia Thompson


sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Um presente...


Sonho na noite...
mas não te vejo;
Meu sonho é doce e belo,
porque não te posso deixar.

Serei teu remédio...
para tu melhorares,
meu coração será?
a tua cura.

Não te quero ver sofrer...
por causa de mim;
Nossa amizade:
jamais terá fim.

Beijinhos no teu coração
Santa Cruz

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

POESIA MATEMÁTICA





Às folhas tantas
do livro matemático
um Quociente apaixonou-se
um dia
doidamente
por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
e viu-a do ápice à base
uma figura ímpar;
olhos rombóides, boca trapezóide,
corpo retangular, seios esferóides.
Fez de sua uma vida
paralela à dela
até que se encontraram
no infinito.
"Quem és tu?", indagou ele
em ânsia radical.
"Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode me chamar de Hipotenusa."
E de falarem descobriram que eram
(o que em aritmética corresponde
a almas irmãs)
primos entre si.
E assim se amaram
ao quadrado da velocidade da luz
numa sexta potenciação
traçando
ao sabor do momento
e da paixão
retas, curvas, círculos e linhas sinoidais
nos jardins da quarta dimensão.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidiana
e os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.
E enfim resolveram se casar
constituir um lar,
mais que um lar,
um perpendicular.
Convidaram para padrinhos
o Poliedro e a Bissetriz.
E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro
sonhando com uma felicidade
integral e diferencial.
E se casaram e tiveram uma secante e três cones
muito engraçadinhos.
E foram felizes
até aquele dia
em que tudo vira afinal
monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum
freqüentador de círculos concêntricos,
viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
uma grandeza absoluta
e reduziu-a a um denominador comum.
Ele, Quociente, percebeu
que com ela não formava mais um todo,
uma unidade.
Era o triângulo,
tanto chamado amoroso.
Desse problema ela era uma fração,
a mais ordinária.
Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade
e tudo que era espúrio passou a ser
moralidade
como aliás em qualquer
sociedade.


Millôr Fernandes
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