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Amigas: são as irmãs que escolhemos!

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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Poeminha Amoroso

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Este é um poema de amor
tão meigo, tão terno, tão teu...
É uma oferenda aos teus momentos
de luta e de brisa e de céu...
E eu,
quero te servir a poesia
numa concha azul do mar
ou numa cesta de flores do campo.
Talvez tu possas entender o meu amor.
Mas se isso não acontecer,
não importa.
Já está declarado e estampado
nas linhas e entrelinhas
deste pequeno poema,
o verso;
o tão famoso e inesperado verso que
te deixará pasmo, surpreso, perplexo...
eu te amo, perdoa-me, eu te amo..."

Cora Coralina

domingo, 26 de setembro de 2010

Segredo


A poesia é incomunicável.
Fique torto no seu canto.
Não ame.

Ouço dizer que há tiroteio
ao alcance do nosso corpo.
É a revolução? O amor?
Não diga nada.

Tudo é possível, só eu impossível.
O mar transborda de peixes.
Há homens que andam no mar
como se andassem na rua.
Não conte.

Suponha que um anjo de fogo
varresse a face da terra
e os homens sacrificados
pedissem perdão.
Não peça.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Doce é a volta



Às vezes penso, quando estou só: afinal doce é o instante
em que o barco lança a ancora ao fundo.

E apaga os fornos, e esvazia os conveses, e junto ao cais
estira o corpo pesado.

Afinal, doce é o instante em que as águas oleosas e
[mansas
nos envolvem e nos refletem, e pelas vigias abertas
[vemos que
curvas amarras nos enlaçam.
Afinal, doce é a volta,
doce é a terra.


(Poema de JG de Araujo Jorge extraído
do livro A Outra Face - 1949)

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Soneto do Amor Total


Vinícius de Moraes

Amo-te tanto, meu amor...não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude...

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Desabafo

Longe de ti, este amor me põe agitado
como um mar de agosto.

Eu precisaria talvez de fazer uma sangria
nesta angustiosa saudade
que carrego opresso, tantas horas
como um sonho desenganado.

Recuo sempre, entretanto. Avaramente recuo.
Não sei partilhar-te com ninguém,
ainda que seja para aliviar
o coração.


( Poema de JG de Araujo Jorge
do livro"A Sós..." 1a ed. 1958 )

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Quem sabe um dia


Quem sabe um dia
Quem sabe um seremos
Quem sabe um viveremos
Quem sabe um morreremos!

Quem é que
Quem é macho
Quem é fêmea
Quem é humano, apenas!

Sabe amar
Sabe de mim e de si
Sabe de nós
Sabe ser um!

Um dia
Um mês
Um ano
Um(a) vida!

Sentir primeiro, pensar depois
Perdoar primeiro, julgar depois
Amar primeiro, educar depois
Esquecer primeiro, aprender depois

Libertar primeiro, ensinar depois
Alimentar primeiro, cantar depois

Possuir primeiro, contemplar depois
Agir primeiro, julgar depois

Navegar primeiro, aportar depois
Viver primeiro, morrer depois

Mário Quintana

domingo, 12 de setembro de 2010

A lua que eu te dei


Posso te falar dos sonhos, das flores...
de como a cidade mudou...
Posso falar da tarde que cai
E aos poucos deixa ver no céu a Lua
Que um dia eu te dei

Gosto de fechar os olhos
Fugir do tempo, de me perder
Posso até perder a hora
Mas sei que já passou das 6
Sei que não há no mundo
Quem possa te dizer
Que não é tua a Lua que eu te dei
Pra brilhar por onde você for
Me queira bem
Durma bem
Meu amor

Eu posso falar da tarde que cai
E aos poucos deixa ver no céu a Lua
Que um dia eu te dei
Pra brilhar por onde você for
Me queira bem
Durma bem
Meu amor


quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Adoro amar você


Tá no meu paladar
Tá no meu olhar, olhando
Seu amor meu amor
Fica latejando em mim

Tá no meu coração
Na luz do luar, luando
Fui me entregando
Dessa vez me pegou
Nunca foi tão bom assim

Quando não tô legal
Se estou mal eu te chamo
Quando me sinto em paz
Eu te amo, te amo
Tô afim de ficar com você
Mais uns 200 anos

Venha cá me ninar
Vem dizer que me ama
Na vida, na morte, na dor e na cama
O meu corpo precisa do seu
E a minha alma te chama

Ah! Eu adoro amar você
Como eu te quero e eu jamais quis
Você me faz sonhar, me faz realizar
Me faz crescer, me faz feliz

O amor que existe entre nós dois
É tudo que eu sonhei prá mim
É mais do que paixão, é mais do que prazer
Amor que não tem fim


domingo, 5 de setembro de 2010

Quem não sabe de ajuda



Como pode a voz que vem das casas ser a da justiça
Se os pátios estão desabrigados?
Como pode não ser um embusteiro
Aquele que ensina os famintos outra coisa
Que não a maneira de abolir a fome?
Quem não dá o pão ao faminto quer a violência
Quem na canoa não tem lugar para os que se afogam
Não tem compaixão.
Quem não sabe de ajuda, que cale!


Bertold Brecht

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Da Observação


Não te irrites, por mais que te fizerem...
Estuda, a frio, o coração alheio.
Farás, assim, do mal que eles te querem,
Teu mais amável e sutil recreio...

Mário Quintana
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