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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Homenagem ao querido amigo Antonio Campos



 " O Tempo "
O tempo mensageiro
de boas e más noticias
conselheiro sereno das horas
assíduo ouvinte das dores
não sei quanto me resta
mas acho que o tempo me aceita
deixa-me estático sem respirar
manda parar tudo o sillêncio se faz
a luta o grito a palavra resista
mãos ajudam-me mas sufocam-me
a inércia um vácuo que te absorve
luzes que confudem de onde mesmo serão?
velho tempo mensageiro
para onde tentas me levar?
meu corpo embaixo é visto tão pequeno
sereno são meus movimentos?
O cérebro ativo o corpo inerte
verte do rosto muito suor frio
sem comando debatem-se os membros
a luta é ferrenha vida e morte e o tempo
uma voz fala ao meu ouvido
volta está tudo bem pode respirar
diz teu nome a batida está melhor
a pressão é normal e o tempo deixou-me ficar.


Autoria de Antonio Campos





Foi vestido assim que eu, meu marido e meu pai o conhecemos no shopping Moinhos de Ventos em Porto Alegre.


Homenagem de :


sábado, 20 de outubro de 2012

Soneto do Amigo



 Enfim, depois de tanto erro passado 
 Tantas retaliações, tanto perigo 
 Eis que ressurge noutro o velho amigo 
 Nunca perdido, sempre reencontrado. 

 É bom sentá-lo novamente ao lado 
 Com olhos que contêm o olhar antigo 
 Sempre comigo um pouco atribulado 
 E como sempre singular comigo. 

 Um bicho igual a mim, simples e humano 
 Sabendo se mover e comover 
 E a disfarçar com o meu próprio engano. 

 O amigo: um ser que a vida não explica 
 Que só se vai ao ver outro nascer 
 E o espelho de minha alma multiplica... 

 Vinicius de Moraes



sexta-feira, 12 de outubro de 2012

sábado, 6 de outubro de 2012

POEMA A UM AUSENTE


Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.

Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?

Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.

Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar


CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE



segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Duas dúzias de coisinhas à-toa que deixam a gente feliz...



Passarinho na janela, pijama de flanela, brigadeiro na panela.

Gato andando no telhado,cheirinho de mato molhado,disco antigo sem chiado.

Pão quentinho de manhã, dropes de hortelã, grito de Tarzan.

Tirar a sorte no osso, jogar pedrinha no poço, um cachecol no pescoço.

Papagaio que conversa, pisar em tapete persa, eu te amo e vice-versa.

Vagalume aceso na mão, dias quentes de verão, descer de corrimão.

Almoço de domingo, revoada de flamingo, herói que fuma cachimbo.

Anãozinho de jardim, lacinho de cetim, terminar o livro assim.


Otávio Roth

"Pesquei" no blog da minha amiga querida Sél!




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