Sou um trabalhador braçal,
Das mãos calejadas,
Corpo empoeirado, suado,
Por não ter estudo, faço de tudo.
Preparo a massa, o traço,
Amarro o estribo com arame recozido.
Preparo as colunas para o concreto,
Corto e moldo ferro.
Sou o ajudante, pião auxiliar,
Da arte da laje armar,
Preparo as estroncas,
Do escorar.
Carrinhos de areia, pedras, cimento,
Transporto e arrumo tudo no lugar,
Blocos, pisos, revestimentos,
Muita cautela para não quebrar.
Sou a força bruta das obras,
Vítima frequente de acidente,
Sou o pião do mandado,
Nem sempre valorizado...
Oh trabalhinho duro!
Marina Gentile
3 comentários:
Olá, Sónia, minha amiga
Então essas férias foram boas?
E o regresso custou muito?
Não parece, voltaste em grande forma :)
Gostei imenso deste poema que publicas aqui. Vou dar um saltinho ao blog da autora.
O meu blog principal, A CASA DA MARIQUINHAS
está fazendo aniversário amanhã, dia 14.
Posso contar contigo?
Beijinhos com carinho
Mariazita
Sônia, fazendo uma visita e aproveitando para fazer uma pequena cobrança (está muito tempo já ausente do blog, com seus comentários enriquecedores...)
Essas mãos que faz trabalho braçal, é a qual cultiva para muitas pessoas e nem sempre recebe o valor merecido!
Um grande abraço, beijos!
Leandro Ruiz
www.bymeandthetime.blogspot.com
Que beleza de poesia!Eu não conhecia a autora!Bjs,
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