Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
Vinicius de Moraes
3 comentários:
O poetinha sabia falar á nossa alma!Lindo soneto!bjs,
Vinícius para mim continua sendo um poeta, mago e filósofo das palavras...
Um grande abraço, amiga e a convido para conhecer meu outro espaço que será para uma coletânea de poemas dos amigos. Visite e faça parte se quiser.
Beijinhos...
http://semolharescriticos.blogspot.com.br/
Como eu admiro esse poeta!
Bjs
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