Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam vôo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto;
alimentam-se um instante em cada
par de mãos e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...
Mario Quintana - Esconderijos do Tempo
6 comentários:
Muito lindo!beijos,chica
Oi Sonia,
cheguei aqui pela indicação da Anne e amei.
Já estou te seguindo e pretendo voltar sempre para resgatar emoções.
beijos
Chris
http://inventandocomamamae.blogspot.com/
Mário Quintana, nosso eterno poeta; obrigada por trazê-lo até nós.
Beijos.
Sonia: Lindo poema de Mario gostei imenso.
Um beijo
Santa Cruz
Oi Sonia; Amei este teu post: mario Sempre nos presenteou com lindas poesias.
Um Beijo
Santa Cruz
Que beleza de poema!Sensivel e verdadeiro!Amei!Bjs,
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