vacilei pelas ruas e coisas:
nada contava nem tinha nome:
o mundo era do ar que esperava.
E conheci salões cinzentos,
túneis habitados pela lua,
hangares cruéis que se despediam,
perguntas que insistiam na areia.
Tudo estava vazio,morto e mudo,
caído,abandonado e decaído,
tudo era inalienavelmente alheio,
tudo era dos outros e de ninguém,
até que tua beleza e tua pobreza
de dádivas encheram o outono.
Pablo Neruda
4 comentários:
Oi Sonita! Adorei o poema!!
Vou te mandar um cartão de natal.
Beijos
Obs: Acho que já está na hora de irmos dormir, que tal?(rs)
Ahhh, corujinha!
Soninha lindo poema adorei. Vou estar ausente por uns dias no meu blog silenciodosmeussonhos estão explicados os motivos da minha ausencia.
Beijinhos
Santa Cruz
Vim ao "Resgatando Emoções" justamente pq vou falar de emoção...
Da minha, ao receber e ler a poesia-oração que vc mandou prá mim.
Confesso que me emocionei e chorei, feliz com sua demonstração de amizade e também, algo q vc não poderia saber, chegaram em um momento q foi ótimo ler palavras tão cheias de fé e otimistas.
Como nunca nos falamos nem sequer nos conhecemos, a não ser virtualmente, acredito piamente que energia boa só capta energia boa, esteja ela onde estiver..esse foi nosso caso.
Não tenho dúvidas q vc é cercada de pessoas q te gostam demais, estando perto ou distante como eu, porque vc as atrai para junto de si com sua sensibilidade.
Beijos Sônia, q Deus te proteja sempre e conserve essa sua alma generosa.
Tenha uma boa terça-feira querida.
Que maravilhoso soneto de amor!Lindo demais!Parabéns pela escolha!Bjs,
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